A Pedra Pagã (The Pagan Stone) - A Sina dos Sete #03
Autora: Nora Roberts
Editora: Arqueiro
Número de páginas: 272
Sinopse: "Partilhando visões de morte e fogo, os irmãos de sangue Cal, Fox e Gage, e as mulheres ligadas a eles pelo destino, Quinn, Layla e Cybil, não podem ignorar o fato de que o demônio está mais forte do que nunca e que a batalha final pela cidade de Hawkins Hollow está a poucos meses de acontecer.
A boa notícia é que eles conseguiram a arma necessária para deter o inimigo ao unir os três pedaços de jaspe-sanguíneo. A má notícia é que ainda não sabem como usá-la e o tempo está se esgotando.
Compartilhando o dom de ver o futuro, Cybil e Gage podem descobrir a resposta para esse enigma se trabalharem juntos. Só que, além de não terem nada em comum, os dois se recusam a ceder aos próprios sentimentos. Um jogador profissional como Gage sabe que se entregar a uma mulher como Cybil – com a inteligência, a força e a beleza devastadora dela – pode ser uma aposta muito alta. E qualquer erro de estratégia pode significar a diferença entre o apocalipse e o fim do pesadelo para Hawkins Hollow.
Em A Pedra Pagã, Nora Roberts encerra a emocionante trilogia A Sina do Sete, uma história sobre família, amor e amizade que consegue arrancar arrepios e suspiros de seus leitores."
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Este livro foi cortesia da editora Arqueiro.
Resenhas anteriores:
Como já havia mencionado na resenha anterior (melhor você ler as duas antes de se arriscar nessa, afinal, é uma trilogia onde todos os livros estão interligados, por isso, nada de começar fora de ordem!), Gage e Cybil possuem dons voltados para o tempo futuro! E eles sofreram bastante em suas vidas, nós acompanhamos desde o primeiro livro que Gage teve uma vida bastante difícil e violenta e ele sempre foi bem amparado pelos amigos e seus familiares, por isso ele nunca deixou de estar presente em Hawkins Hollow quando a maldição estava para começar.
Cybil também precisou ser firme diante de uma vida complicada após a morte do pai e ela encontrou em Quinn uma grande amiga, por isso parecia natural para ela juntar-se à moça na pequena cidadezinha onde o mal se manifestava. A relação entre nosso casal protagonista não começa cheia de amores e precisamos nos lembrar de que estamos, finalmente, nos encaminhando para o confronto final.
É possível perceber que seus passados difíceis moldaram muito as personalidades desses dois jovens adultos, porém, enquanto Cybil é mais "vejamos o que pode ser feito para mudar a situação", Gage é mais "tudo bem se for péssimo o que me aguarda, se não tiver nada que possa ser feito, bora encarar". E isso é um complemento para esse relacionamento.
Mas, seja pela ansiedade de descobrir como o demônio será derrotado ou pelo nervosismo de ter tão poucas páginas para um confronto que está há dois livros prometendo ser épico, inegável dizer que A Pedra Pagã foi uma leitura rápida e mais fluída do que as anteriores (talvez porque eu tinha a esperança de ver algo realmente épico no final das contas, mas já já eu conto mais sobre isso). Agora que os seis amigos estão se preparando para finalmente colocar abaixo a desgraceira que devasta a cidade a cada sete anos, nada mais óbvio do que termos fechamentos e conclusões adequados para todos os bravos combatentes nessa batalha.
Só que, infelizmente, tudo acontece rápido demais. Não sei muito bem dizer nesse ponto o que realmente causou esse sentimento de "tá, mas é só isso?" que me cercou no momento em que o grande finalmente acontece. Era esperado que eles enfrentassem o demônio, ok. Era esperado que eles o derrotassem, beleza. Era esperado que seria um momento tenso, com todos podendo se dar mal seriamente, tudo bem. Mas...blé. Parece que a Nora resolveu correr justo no único momento em que ela deveria ir com mais calma! Meu Deus!
Temos um final bom? Claro. Mas eu acho que poderia ter sido um pouco mais. Como, por exemplo, estender-se no futuro dos nossos personagens, como eles ficaram depois do grande enfrentamento. Às vezes eu acho que os autores pecam nesses pequenos furos, sabe-se lá por qual motivo (limite no número de páginas, será?).
No geral, A Sina dos Sete não foi uma trilogia impactante, embora, sim, ela tenha melhorado consideravelmente ao longo dos livros (quando a gente percebe que o grande ápice desse último ficou meio a desejar, rapidamente nos voltamos ao segundo livro e de repente ele não parece mais tão...morno, é uma sensação engraçada até) e tenha entregado uma resolução até que aceitável, embora não tenha sido de cair o queixo, parar o coração e me deixar acordada até alcançar a última página.
Reforço minha sugestão do primeiro livro: leia sem muitas expectativas e, se esta for a primeira trilogia da Nora Roberts que você se aventura, talvez tenha uma experiência mais intensa do que quem já teve contato com outros livros de temática sobrenatural dela. Boa sorte e boa leitura!
Nota: